terça-feira, 27 de maio de 2008

La estupidez del mundo nunca pudo y nunca podra arrebatar la sensualidad.

Viva o estúpido. Viva a futilidade.

A despeito da minha furia vejo quanto a futilidade e a burrice estão sobrepujando o que realmente é bom. Está na TV, jornal, e rádio, um certo grupo que valoriza o engracadinho, o da moda, o bonito. Dane-se o que é certo... Viva a imagem... Antigamente a gente via nos filmes americanos quanto os jovens queriam ser "populares"... Pois esse verdadeiro câncer está aqui... cada vez mais... Finalmente importamos o que de mais pode existe... E sigo dando vivas aos rótulos, aos conceitos e preconceitos... Viva a burrice, desde que bem maquiada.... Viva futilidade.... Vamos morrer podres por dentro... mas com uma roupa bonita... Viva a cultura descartável... Viva o imediato.... Enfim... viva tudo aquilo que eu sigo me negando a aceitar.

"Maldito sea tu amor tu inmenso reino y tu ansiado dolor."

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Clássico????

Em uma conversa recente eu comentava sobre minhas manias de velho. Sim... fumar charutos, ouvir rádio AM... O cachimbo.... a leitura.... minha preferência por bares a boates.... E por ai vai... Parei e pensei e cheguei a conclusão de que tem mais coisas.... o gosto por jazz... blues.... bossa nova.... música clássica.... Alguns de meus grandes ídolos são ícones do "velho" tipo Churchill, Al Capone (não ele... mas a capacidade de agregar que ele tinha), Sinatra, Vinicius..... Realmente eu sou velho... Ainda assim, fui contraditado.... tu é "Clássico"... Gostei ... sou clássico??? Não sei. Na realidade eu me visto de forma estranha.... no trabalho o dia que eu fui trabalhar de tênis o pessoal achou que eu tava doente, no inverno eu uso gabardine sapatos pretos e casacos de lã... Também tenho hábitos estranhos como a dificuldade de deixar uma mulher pagar a conta... a mania de abrir a porta do carro... essas coisas que ninguém mais faz.... Tenho o hábito de mandar flores para a minha amada... tenho o hábito de dar presentes para meus amigos e de confiar plenamente neles, ignorando a loucura do mundo. Sou velho? Sem dúvida... é Ruim? Não tenho ideia, talvez seja pelo menos pra mim. Vou mudar?... Pouco provável.